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Co-Sleeping: Um Debate Aberto sobre o Sono Compartilhado

co-sleeping ou cama compartilhada

O co-sleeping, ou cama compartilhada, é uma prática que consiste em dormir com o bebê na mesma cama.

Essa prática, antiga em muitas culturas, tem sido objeto de debates acalorados na comunidade científica e entre os pais.

Neste artigo, vou explorar os prós e contras do co-sleeping, os riscos envolvidos e as alternativas disponíveis para os pais que desejam manter seu bebê próximo durante a noite.

Os Prós do Co-Sleeping

  • Amamentação: O co-sleeping facilita a amamentação noturna, promovendo um vínculo mais estreito entre mãe e bebê e contribuindo para o sucesso da amamentação exclusiva.
  • Conforto e segurança: Muitos bebês se sentem mais seguros e tranquilos quando estão próximos de seus pais durante o sono, o que pode reduzir o choro e facilitar o adormecimento.
  • Monitoramento: Ao dormir junto ao bebê, os pais podem monitorar mais de perto a respiração e os movimentos do pequeno, o que pode trazer uma sensação de maior segurança para alguns pais.
  • Desenvolvimento emocional: O co-sleeping pode contribuir para o desenvolvimento emocional do bebê, fortalecendo o vínculo afetivo entre pais e filhos.

Os Contras e Riscos do Co-Sleeping

  • Risco de sufocamento: O maior risco associado ao co-sleeping é o de sufocamento, especialmente em bebês com menos de 4 meses de idade. Fatores como o aprisionamento entre colchões e a cobertura do rosto do bebê com travesseiros ou roupas de cama aumentam esse risco.
  • Dificuldade em estabelecer rotinas de sono: Alguns especialistas argumentam que o co-sleeping pode dificultar o estabelecimento de rotinas de sono independentes para o bebê, o que pode levar a dificuldades para dormir sozinho no futuro.
  • Distúrbios do sono dos pais: A presença do bebê no leito pode interromper o sono dos pais, levando à fadiga e a outros problemas de saúde.
  • Risco de acidentes: A movimentação dos pais durante o sono pode resultar em acidentes com o bebê, como quedas ou esmagamentos.
  • Aumento do risco de Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL). Segundo este artigo da Academia Brasileira de Pediatra, “No ambiente da cama compartilhada, os bebês são expostos a sufocamento pelos travesseiros e lençóis dos pais ou mesmo pelo contato com o corpo deles em sono profundo”

Alternativas ao Co-Sleeping

Para os pais que desejam manter seu bebê próximo durante a noite, mas estão preocupados com os riscos do co-sleeping, existem algumas alternativas:

  • Berço colado ao leito: O berço colado ao leito permite que o bebê durma em um ambiente seguro e separado, mas próximo aos pais.
  • Mini berço: O mini berço pode ser colocado ao lado da cama dos pais, proporcionando um ambiente aconchegante e seguro para o bebê.
  • Moisés: O moisés pode ser utilizado nos primeiros meses de vida e oferece um espaço seguro e confortável para o bebê dormir.
  • Método dos quatro P’s: Esse método, desenvolvido pela pediatra Harvey Karp, envolve o uso de técnicas de acalento para ajudar o bebê a adormecer e a voltar a dormir durante a noite, sem a necessidade de co-sleeping. Este método é voltado para recém-nascidos, e você encontra informações sobre ele neste artigo aqui do blog.

Conclusão

A decisão de praticar o co-sleeping é uma escolha pessoal e deve ser tomada após uma cuidadosa avaliação dos prós e contras, considerando as necessidades e o estilo de vida de cada família. É fundamental que os pais busquem informações confiáveis sobre o tema e conversem com o pediatra para obter orientações personalizadas.

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Para reduzir os riscos associados ao co-sleeping, é importante seguir algumas recomendações:

  • Ambiente seguro: Certifique-se de que o ambiente de sono seja seguro, livre de objetos macios e com o bebê devidamente protegido.
  • Bebê saudável: Evite o co-sleeping se o bebê nasceu prematuro, tem baixo peso ao nascer ou apresenta problemas respiratórios.
  • Não fumar: O tabagismo aumenta o risco de síndrome da morte súbita infantil (SMSI).
  • Evitar o consumo de álcool e drogas: O consumo de álcool e drogas pode prejudicar a capacidade dos pais de cuidar do bebê durante o sono.
  • Orientação profissional: Consulte um pediatra ou um profissional especializado em sono infantil para obter orientações personalizadas.

Em resumo, o co-sleeping pode ser uma prática segura e benéfica quando realizada de forma adequada. No entanto, é fundamental que os pais estejam cientes dos riscos envolvidos e tomem todas as precauções necessárias para garantir a segurança do bebê.

Muitas vezes, praticamos o co-sleeping por cansaço, por não aguentar mais os frequentes despertares noturnos do bebê, especialmente se existe a associação de dormir mamando, e procuramos compartilhar a cama como uma alternativa para ter um mínimo de descanso.

Nestes casos, sugiro fazer uma aprendizagem de sono com o bebê, para ensinar a dormir no berço de forma segura e tranquila.

Se você está pronta para transformar as noites da sua família e proporcionar um sono mais saudável para seu bebê, estou aqui para ajudar. Vamos dar o primeiro passo juntas e descobrir como um sono tranquilo pode fazer toda a diferença.

Clique aqui, entre em contato comigo no WhatsApp hoje mesmo e vamos iniciar essa jornada para noites mais serenas e dias mais felizes!

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