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Odontologia infantil: atendimento personalizado faz toda diferença

Odontologia infantil

Por Tainá Fantin

Só quem tem filhos, sabe o quanto levá-los ao dentista pode ser uma tarefa difícil. No entanto, um atendimento personalizado nessa hora, pode fazer toda a diferença na experiência dos pequenos. Veja como: 

Oferecer um atendimento especializado para os pequenos é fundamental para ter sucesso na área

O dentista é um profissional que crianças, jovens e adultos devem visitar periodicamente de maneira preventiva, bem como em casos de emergência, como dentes quebrados, cáries e outros problemas. Porém, a situação nem sempre é assim com as crianças.

O medo de ir ao dentista é acentuado nos pequenos, em especial quando já passaram por experiências que não foram agradáveis. Isso ressalta a importância da odontologia infantil, cuja aplicação é totalmente voltada à realidade das crianças.

Vamos conhecer algumas estatísticas importantes sobre as visitas ao dentista por parte das crianças e porque esses profissionais devem personalizar seus serviços em prol de um atendimento com excelência.

As crianças visitam os dentistas com a periodicidade adequada?

Infelizmente, na maioria das vezes, não. As consultas, que deveriam seguir uma constância, nem sempre ocorrem da maneira que deveriam.

De acordo com o NHS Digital, Centro de Informações de Saúde e Assistência Social da Inglaterra, 57,5% das crianças com menos de 4 anos não foram ao dentista nenhuma vez no ano de 2018, porcentagem que cai para 41,4% na faixa etária de 5 a 9 anos e para 27,6% entre 10 e 14 anos.

Outro dado importante e alarmante, este divulgado pelo periódico Journal Pediatrics, mostrou que menos de 1% das crianças foi ao dentista pela primeira vez até ter um ano de idade, número que sobe para 2% para as crianças de até dois anos.

Isso mostra que as visitas dos pequenos ao dentista estão longe de atingir a participação ideal, o que pode ocorrer devido a uma série de questões, entre elas o medo que as crianças têm de visitar o profissional, o que faz os pais evitarem as consultas.

Às vezes, são os próprios adultos que não têm tanta afinidade com os profissionais de odontologia devido a experiências insatisfatórias ou prejudiciais no passado, o que os faz passar esse medo para as crianças.

Um fato que pode mudar essa situação é a personalização do atendimento dos profissionais ao público infantil, o que é capaz de fazer toda a diferença na experiência tida pelos pequenos com os dentistas.

Como estar apto a oferecer um atendimento de odontologia infantil?

Isso demanda mudanças completas, desde o consultório até a decoração, os equipamentos e o próprio trato dos dentistas com os pacientes, já que eles precisam se adequar ao público infantil.

Os passos a se seguir são os seguintes:

Especialização do profissional

Além dos conhecimentos que são aprendidos durante o ensino superior em Odontologia, os profissionais precisam aprender especificamente sobre as crianças, desde a maneira de atender até as diferenças fisiológicas e psicológicas apresentadas pelos pequenos.

Para isso, é fundamental que ele invista em uma pós-graduação em odontopediatria, onde poderá ter acesso a todos os conhecimentos necessários para atuar diretamente com este público.

Ali, ele aprenderá, por exemplo, que precisa do elemento lúdico em seus atendimentos, que pode ser expressado na forma de canções, brincadeiras e histórias que tragam tranquilidade e diversão às crianças ao mesmo tempo em que realiza as verificações ou procedimentos necessários.

Além da questão técnica, de saber como agir melhor perante cada situação e necessidade, ele também poderá comprovar para os pais e responsáveis que é especializado no assunto, o que traz a segurança e confiabilidade necessárias para delegar o cuidado das crianças às suas mãos.

Adequação do espaço

Ao visitar a seção pediátrica de um hospital, fica evidente que a decoração e o design fogem do que aparece no restante do local, já que ela é planejada e pensada para atrair e agradar as crianças, com cores, desenhos e itens que remetem à infância, ao lúdico.

Não deve ser diferente com os odontopediatras, que precisam atuar em clínicas ou consultórios pensados exclusivamente para as crianças, de modo que elas se sintam mais confiantes, alegres e entretidas com o ambiente.

Para isso, pense em poltronas coloridas, pinturas na parede, uma área exclusiva para brincadeiras e uma televisão com conteúdos infantis, que as farão brincar como se estivessem em casa, na creche ou na escola.

Ainda assim, vale a pena ter algumas revistas e conteúdos destinados aos adultos, de modo que tenham com o que interagir enquanto aguardam pelo atendimento.

Produtos e equipamentos personalizados

Também na seção pediátrica dos hospitais, é possível notar que alguns produtos são diferentes dos que aparecem na seção para adultos, dos inaladores com personagens infantis aos aparelhos para alívio da dor de injeção.

Como a forma de reagir é diferente entre crianças e adultos, é de suma importância investir em equipamentos e instrumentos voltados ao público infantil, que remetam ao lúdico e façam o máximo possível para que não se sintam em uma clínica odontológica propriamente dita.

Ao perceber que tais produtos são coloridos e com temática infantil, a aceitação por parte da criança melhora consideravelmente, o que é benéfico tanto para ela quanto para o odontopediatra.

Invista na personalização e conquiste o público infantil!

Quem se prepara para trabalhar com crianças em uma clínica ou consultório odontológico pode atender a um nicho específico do mercado, o que é positivo para sua carreira e também para o bolso.

De acordo com a recomendação de pediatras e odontopediatras, a primeira visita deve ocorrer ao nascer o primeiro dente de leite, o que geralmente acontece entre os 6 e 7 meses de idade, em uma consulta mais voltada aos pais e responsáveis, que conhecerão os cuidados bucais que devem aplicar com os pequenos.

Depois disso, as consultas devem ocorrer a cada 6 meses, quando o dentista avaliará o aparecimento dos dentes e prevenirá as cáries, bem como estará atento a sinais como sangramentos, escurecimento ou quebra de dentes. Quanto antes o hábito for formado, melhor será a relação das crianças com os odontopediatras.

De acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), em agosto de 2019, havia 8.760 odontopediatras entre 117.824 dentistas especialistas, ou seja, apenas 7,43% entre os que apresentam alguma especialização, o que mostra que a concorrência na área é menor, além de um grande mercado a se explorar.
Por isso, aproveite essa oportunidade e personalize o atendimento para bebês e crianças, desde as técnicas e práticas adotadas até a escolha de equipamentos odontológicos que sejam destinados aos pequenos. Assim, além de uma potencial melhoria em sua carreira, você pode ajudar na saúde bucal da população infantil.

Tainá Fantin – Estudante de jornalismo, 22 anos, Link Builder na Agência SEO Marketing. Apaixonada por redação. Gosta de escrever sobre temas atuais, descontraídos ou motivacionais.

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