Mãe de primeira viagem. Solteira. Contava com o apoio dos meus pais. Por ter tido uma gravidez um pouco conturbada, pela falta da presença (e responsabilidade) do parceiro nesse momento, ao nascer o bebê me sentia perdida e muito melancólica. O tal baby blues realmente é sofrível, e a situação psicológica não era favorável.
O bebê não dormia. Já tinha assistido a super nanny, lido coisas na internet, pesquisei, mas sem saber como agir, me sentia como se o mundo estivesse desmoronando. Quando o bebê tinha em torno de 4 meses, li uma matéria da Michele Melão, e resolvi conversar com ela. Acredito que um bebê feliz é um bebê independente, mas eu não sabia dar essa independência ao bebê para dormir. Foi então que decidi investir porque tinha certeza que ela ia me ajudar, mesmo contra meus próprios pais que achavam que era uma besteira isso já que “mamãe não contratou nada e sobreviveu que eu iria sobreviver também!” Oras, era outra década, e ela era dona de casa, com as pressões atuais e tendo que trabalhar eu precisava que o bebê dormisse pra poder trabalhar em breve, pra trazer dinheiro pra casa pra alimentar ele. O pai não tava lá, era só comigo!”
Confiei na Michele, ela iria me ajudar, porque ela acreditou nisso e se ela era especialista eu confiei nela tinha que dar certo. Conversamos muito, muitas análises e dicas depois, ela me disse: seu bebê vai um dia dormir sozinha, na cama dela. Eu pensei: olha creio que vai dar tudo certo mas duvido que ela dormirá sozinha um dia, mas só dela dormir à noite toda já está ótimo!
Bom, Sofia hoje tem 1,6 anos. Dorme a noite toda sozinha, no berço dela. Retornei para agradecer a Michele, que acreditou que eu conseguiria. Sofia é saudável e independente, quando precisa estou lá, mas ela adora o quarto dela, deita abraça sua bonequinha e dorme serenamente a noite toda.
